
Como no mais belo dos edifícios
como no pior dos precipícios
como no mais belo desenho de Deus
como na mais bela arquitetura humana
como se me ligasse a todas as curvas urbanas
como se me perdesse nos jornais e em suas colunas
vejo absurdos pelas ruas
ruas do meu país que foram escritas por linhas tortas
perdidas em varias rotas, rotas feitas para vigiar
mas utilizadas para amedrontar e atormentar
mas alem de tudo para calar,
calar-me-ei e ao mesmo tempo chorar
calar-me-ei e ao mesmo tempo gritar
calar-me-ei e ao mesmo tempo me refugiar
refugiar de medo
refugiar em segredo
para não chamar a atenção dos enfermos
doentes por um simples veneno, o dinheiro
o poder que um papel pode criar sobre a humanidade
é visto como super natural, vivemos como o pior ser do reino animal
Desmatamos, sujamos, matamos e apagamos
a história da maior das benfeitorias, da mais bela das criaturas
que nos deu as mais belas das estruturas
nos dando os ensinamentos sociais
e nos entregando uma das mais belas Arquiteturas Universais
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