
E se para vivermos precisamos de tal felicidade, e se para morrermos precisamos de realidade, e se para amarmos precisássemos de serenidade, a vida em seu teatro caótico de mazelas, em choros repentinos de senhoras donzelas, mães que em seu mais profundo âmbito emocional, ama um jovem rapaz incapaz de se defender porque o tiro vem por trás, e mesmo se tiver-se talvez com a arma na mão se tornaria incapaz de fazer tal maldade, pois (Charles Chaplin:Se matamos uma pessoa somos assassinos. Se matamos milhões de homens, celebram-nos como heróis.). Se tal atrocidade demonstra a pior das minhas realidades, sou parte da humanidade, e se dela nasci e com ela aprendi porque tentar muda-la? Assim a uma maior probabilidade de ser infeliz, pois (Charles Chaplin: A humanidade não se divide em heróis e tiranos. As suas paixões, boas e más, foram-lhe dadas pela sociedade, não pela natureza.). Se a sociedade deixasse de imaginar que os verdadeiros Racionais são os seres Humanos, e passássemos a perceber que a maior irracionalidade é a maldade, e que o que nos torna tão irracionais é a destruição de uma grande virtude, a criatividade, destruída por um mundo que não cria um saber critico, mas vai sim atrás da facilidade e velocidade, pois
(Charles Chaplin: O Caminho da vida
O caminho da vida pode ser o de liberdade e da beleza, porém nos extraviamos
A cobiça envenenou a alma dos homens...levantou no mundo as muralhas dos ódios... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela.
A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
'O ultimo discurso, do filme O Grande Ditador'). Deixar estupidez de lado, mostrar que o preconceito é coisa do passado, demonstrar que o amor é algo bom e deve ser realizado e passado, pois (Charles Chaplin: Te adoro simplesmente porque você existe!). Transformar uma vida em declive, em algo que te ensine, que a vida foi feita para ser feliz, só que a felicidade tem que ser advinda de momentos gentis, pois (Charles Chaplin: A vida é uma tragédia quando vista de perto, mas uma comédia quando vista de longe.).
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